Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo, o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.
sábado
Turismo?
Evolução Histórica do Turismo
Segundo autores, existe duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que o Turismo se inicia no Século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial. A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.
Idade Antiga
Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao turismo e para o tempo livre em que dedicavam à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e deporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos oráculos de Delfos e ao de Dódona.
Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espectáculos, como os teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (muito conhecidos como o caso de uma vila de férias a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a ‘’Pax Romana’’, o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade económica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.
Idade Média
Peregrino em MecaDurante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.
Idade Moderna
Isabel I, Rainha da Inglaterra e Irlanda.As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.
E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séqüito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.
Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.
Ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.
Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath (Inglaterra). Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.
Idade Contemporânea
Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.
Freedom of the Seas, o maior navio cruzeiro do planeta, símbolo da era das grandes viagens marítimas. Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias européias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.
Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas européias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).
wikipédia
O “boom” turístico
Ibiza é uma das Ilhas Baleares
Palácio de Westminster e o Big Ben. São alguns dos principais cartões postais de Londres
Torre Eiffel, principal ícone e ponto turístico de Paris
Torre de Tóquio, um dos principais pontos turísticos de Tóquio
O Templo de Kukulcán, em Chichén Itzá, no México
Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico.
O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.
A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.
Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.
Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.
Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.
A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.
Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.
No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes conseqüências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).
Na década de 1970 a crise energética e a conseqüente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda. Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.
Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.
A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na comunicação transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.
Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.
Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.
O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.
Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania européia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Européia.
Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.
Definição de turismo
O Brasil RS pensa ‘turismo’ como uma gama infinita de possibilidades a serviço do desenvolvimento e da qualificação de vida.
Este setor bem ‘explorado’ toca a evolução de diversos segmentos. Tudo depende da boa a crente articulação de um potencial para isso.
Mexer com turismo quer dizer movimentar não apenas o corpo de um lugar para outro mas também movimentar os setores fundamentais de uma sociedade.
Se pensarmos apenas em termos de atrativo turístico já assim é interminável o potencial, pois o planeta por si só é um legítimo cenário a céu aberto.
Por Simone Bilhalva / Brasil RS
Onde há (está) o turismo?
De maneira mais concreta é lançar um olhar curioso e empreendedor para cada localidade em especial e o que cada uma tem para exibir. Seja o litoral privilegiado, os eventos de porte invejável, os contornos de relevo (serra, campo, montanha, planície...)o, o clima (calor, frio, neve...), a situação geográfica e nas várias opções que surgem daí ( região de fronteira, litoral ...), no aparato arquitetônico e natural.
As possibilidades a partir desta área está principalmente nas diversas possibilidades a partir da crença no potencial turístico empreendedor. O desenvolvimento está nas mãos de quem venha a acreditar neste setor e considerar o fato deste ser a maior atividade econômica mundial, responsável por uma das maiores fatias da criação de riqueza e de emprego (além do efeito qualificação de vida e hábitos, e, agregação cultural), e, por fim aceitar que atividade turística se consolida como indutora de um desenvolvimento social e sustentável do ponto de vista econômico e ambiental.
É interessante que se pense o turismo como um fenômeno que supre necessidades inerentes ao ser humano, considerá-lo como instrumento eficiente em termos de favorecer a descoberta de origens mesclada de relação entre hábitos e história, de provocar a absorção do conhecimento e a superação do desconhecido; de saciar a sede do diferente e o desejo pela aventura; de acalmar a “angústia por mais”, a necessidade de ir e a ansiedade tão comum no cotidiano.O turismo pode ser a ponte entre o individuo e a interação com seu mundo.
Turismo: importância econômica
Estátua da Liberdade
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170 milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo.
Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial turístico, como o Brasil.
No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um próprio centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e de seu desenvolvimento. Alguns exemplos sobre esse caso são: Vitória, Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba, Ouro Preto, Tiradentes, Paraty, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, entre outras.
São Paulo
Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte econômica, apesar de terem uma ampla economia de influência nacional ou internacional, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Nova York, Los Angeles, Londres, Paris, Tóquio, entre outras.
Muitas delas utilizam diversos tipos de turismo, como: de negócios, lazer, cultural, ecológico(mais aplicado em cidades menores com maior área rural, apesar de existirem reservas florestais em algumas metrópoles), etc.
Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o mesmo.
Nos Estados Unidos da América, o estado do Havaí, além de ser uma ilha distante do continente, possui também pouca população, em comparação à outros estados, sendo assim, difícil de ter um maior maior crescimento na sua economia. Portanto, o estado teve de optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos pontos turísticos dos Estados Unidos, sendo conhecido por suas belas praias e resorts.
Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Pela sua localização, próxima à regiões de conflitos étinicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser conhecida em diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.
Turismo ... importante fenômeno para o comportamento humano ... no RS?
A sensação de partir para algum lugar diferente ou curioso, mais quente ou mais frio, bonito, tranqüilo ou badalado, não importa, é no mínimo, estimulante para o ser humano!
As interessantes afirmações a seguir sugerem o começo de uma reflexão sobre a possibilidade de aceitarmos o turismo como uma importante atividade para a constituição do “saber” do ser humano.
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"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não só por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..." (Mar sem fim, Amyr Klink)
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“O comportamento é definido como o conjunto de reações de um sistema dinâmico em face às interações e realimentações propiciadas pelo meio onde está inserido.” (Wikipédia)
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Sendo assim é natural pensarmos o turismo como um fenômeno q supre necessidades inerentes ao ser humano, considerá-lo como instrumento eficiente em termos de favorecer a descoberta de origens mesclada de relação entre hábitos e história, de provocar a absorção do conhecimento e a superação do desconhecido; de saciar a sede do diferente e o desejo pela aventura; de acalmar a “angústia por mais”, a necessidade de ir e a ansiedade tão comum no cotidiano.
Então, aqui fica a proposta para que o gaúcho se proponha a pensar as seguintes questões:
- O turismo pode ser a ponte entre o individuo e a interação com seu mundo?
- O Rs com seu inigualável aparato arquitetônico, histórico, cultural, geográfico, náutico e natural pode proporcionar a realização deste “público exigente” e a satisfação de uma enorme necessidade de interação e resgate?
O Brasil RS, já tem estas respostas e a determinada ação em função deste imenso potencial e convidamos o Rio Grande do Sul e o mundo a acreditar conosco no desenvolvimento deste rico e nobre estado!
Um abraço cheio de crença 'no turismo que pode acontecer'!!
Simone Bilhalva
Rio grande do Sul - Turismo e desenvolvimento?
O Estado gaúcho, um dos mais belos do país, é dividido tradicionalmente em nove zonas turísticas: Região Sul; Pampa Gaúcho; Região Central; Região Metropolitana; Região dos Vales; Região das Missões; Região dos Hidrominerais; Serra Gaúcha e Litoral Norte.
Considerando essa pluralidade singular, o projeto “Brasil RS – Turismo e desenvolvimento” propõe a exploração da diversidade de roteiros, a contemplação das inúmeras possibilidades e dos mais diferentes interesses e a difusão da idéia de que o Estado tem potencialidades para o turismo e para que este setor faça parte da rotina de cada cidadão, estando presente em sua vida e contribuindo com sua sobrevivência.
O Rio Grande do Sul é um dos principais destinos turísticos brasileiros, especialmente pela composição entre a preservação cultural de suas tradições, a exuberância de sua natureza e seu clima, diferenciado em relação ao restante do país.
A partir da proposta de desenvolver produtos com caráter turístico-cultural que levem ao conhecimento de todos, inclusive do próprio gaúcho, informações sobre cultura, história, belezas naturais, empreendimentos e as potencialidades turísticas do Estado, o Brasil RS contribui com iniciativas focadas na sustentabilidade do turismo gaúcho, apoiando ações de integração cultural, estruturação e criação de novos roteiros, acreditando que o Estado (e o gaúcho) precisa investir em infra-estrutura de qualidade e vislumbrar a expressividade que possui.
Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento através da divulgação do potencial turístico e empreendedor de cada cidade ou região,é possível explorar diferentes ferramentas de comunicação – televisão, publicações, produção áudio-visual, virtual – entre outras ações de promoção, divulgação, formação de produtos, qualificação de mão-de-obra e integração de roteiros.
O Rio Grande do Sul, em função dos investimentos já realizados e do significativo potencial das diversas regiões, conquistou o status de produto turístico e isso sinaliza para a importância de apresentar as possibilidades de abertura de novos caminhos, incitar o aprimoramento da infra-estrutura e dos serviços turísticos, faz com que se proponha a inovação, a imaginação e a renovação de idéias, assim como novos horizontes e perspectivas.
Considerando que o fomento sustentável do turismo, com ações contínuas e concretas, contribui para o desenvolvimento local e regional das áreas exploradas e que a partir disso crescem os investimentos e a localidade torna-se cada vez mais rica e atrativa, o Brasil RS faz deste ciclo, que age permanente e economicamente em prol da comunidade, seu espaço de ação e investe na possibilidade de contribuir com o despertar da sociedade para o turismo como meio de promoção de desenvolvimento cultural, econômico e social, assim como na participação da produtora em eventos, palestras, programas de rádio e demais meios de comunicação, que proporcionam o debate e a troca de informações sobre o setor turístico, a diversidade das paisagens gaúchas e as diferentes tradições culturais, a perfeita combinação entre o campo e a cidade, a sofisticação com a simplicidade, o encontro do passado com o futuro, do rústico com o moderno que compõem o belíssimo cenário, este “outro” Brasil.
Então, a resposta quanto ao potencial e ao desenvolvimento do Rio Grande do sul em termos de turismo é altamente positiva e temática para diversas reflexões e ações ! O gaúcho e o restante do mundo estão “convidados” a pensar conosco estas infinitas possibilidades, e carimbar este passaporte para todos os recantos do RS !
Planejamento, desenvolvimento e turismo
No final do século passado o mercado do turismo atingia cifras milionárias e alcançou lugares jamais imaginados que um dia essa atividade atingiria. O turismo internacional foi responsável pela movimentação de cerca de 750 milhões de pessoas em 2003.
Na corrida por esse mercado, o Estados Unidos, a França e a Espanha, são os atuais líderes do receptivo internacional. O Brasil ainda não conseguiu chegar à casa de 1% desse maravilhoso bolo.
A conseqüência disso é que o país deixa de lado significativa fonte de renda, que poderia se tornar como uma alternativa para solucionar a concentração de renda e promover melhoria da própria qualidade de vida nas regiões que não estão inseridas no tradicional circuito econômico nacional.
Todos esses dados nos remetem ao fator principal da questão. Como um país como o Brasil, com um fantástico conjunto de atrativos turísticos naturais, históricos, culturais, antropológicos e edificados não consegue se tornar um mercado atrativo e possui uma baixa expressão no faturamento anual?
A resposta mais rápida encontrada é justamente sobre a falta de planejamento integrado para o turismo, onde uma ação conjunta conseguiria integrar todas as esferas do sistema, tanto em nível local, como estadual e nacional.
No entanto, é preciso avaliar algumas situações sobre essa falta de planejamento. Petrochi (1998, p38), afirma que:
As deficiências do turismo passam inicialmente pela falta de conscientização da população para a sua importância, o que é uma questão cultural. Se a população não se sensibiliza por determinado tema, o político automaticamente o descarta. O político reflete os desejos, as aspirações e as preocupações da população. A população em geral não dá a devida importância ao turismo, e essa indiferença é fatal.
O planejamento deve partir principalmente de incentivos e da busca pela valorização do potencial do lugar. A revitalização da auto-estima da comunidade torna-se elemento chave, pois os valores são resgatados, o que é feio passa a ser bonito e assim esses "lugares" criam suas identidades e entram nos chamados circuitos ou roteiros turísticos.
Esse acesso aos circuitos turísticos acabou por acarretar situações problemáticas para os locais. Regiões de grande beleza e de forte valor turísticos foram esmagadas por especulações imobiliárias, a falta de planejamento acabou comprometendo seu futuro.
Municípios desprovidos de recursos técnicos e financeiros e de lideranças políticas suscetíveis a pressões sofreram deformações, de tal forma, que acabaram provocando danos irreversíveis aos recursos turísticos em todas as ordens.
Notadamente é indispensável. Não podemos mais ver no que vai dar. É preciso tomar ações coerentes com a nossa realidade. Precisamos deixar de pensar que turismo é colocar as roupas nas malas, pegar um meio de transporte e partir rumo às praias. Também é isso, porém, é muito mais. Precisamos olhar um pouco mais para o entorno onde moramos observarmos que existem pessoas que se deslocam de lugares longínquos para conhecer algo em nossa volta que às vezes nós não conhecemos.
O que precisamos fazer é promover uma ação conjunta, ou seja, um planejamento integrado entre os municípios, de forma que cada um eleja seu produto e todos sejam colocados em único sistema, prevalecendo à integração e a troca de oportunidades.
Para isso, o planejamento parte da capacidade dos gestores do turismo local em promover ações que despertam o desenvolvimento com bases sustentáveis e que esses resultados sejam transferidos para uma esfera maior, onde as próprias experiências, sucessos e desafios passam a ser uma proposta para o outro município, que talvez ainda não tenha passado.
Concluindo esse pensamento Ruschmann (2001, 24p), contempla.
Não podemos mais ficar esperando o que vai dar. Vou montar uma pousadinha aqui e depois eu vejo. Vou montar um restaurante aqui, porque a minha mãe cozinha bem demais, faz uma boa feijoada. Isso não dá mais. Então o que fazer?
O que se percebe é que não é mais possível para arriscar em cima da "minha-mãe-cozinha"; não é mais viável para alguém dizer que herdou uma terra lá e vai ver o que fazer com ela. Não mais assim. O turismo não acontece assim, não acontecerá e, aliá, nunca aconteceu.
Se em algum lugar alguém herdou um pedaço de terra e resolveu fazer alguma coisa disso e deu certo, é porque algo ajudou. É preciso que o empreendimento esteja ordenado, planejado, saber quanto custa, quanto precisa cobrar e quanto vai ganhar. Isso é fundamental. O turismo não aceita mais amadorismo, precisamos tratar desta questão com mais profissionalismo e ver que esse segmento exige tanto cuidado como em qualquer outro negócio que se queira administrar ou gestar.
No mínimo, é o que temos de fazer: planejar. Imagine logo pela manhã uma dona de casa entra na cozinha para decidir o que fazer para o almoço, isso precisa ser planejado. Ela não pode decidir entre moqueca ou peixe frito se não há peixe na geladeira. Precisamos prevenir, pensar, prever o que acontecerá e, em função disso, realizar.
Planejar, Uma Questão De Necessidade
O turismo no Brasil tem cada dia mais se consolidado como um setor de grande importância econômica e indica que esta área só atingirá o crescimento quando realmente forem implantados os princípios básicos de planejamento.
Hoje, essa atividade começa dar os seus primeiros sinais em nosso município. Sacramento em função de um conjunto de paisagem singular, uma cultura forte associada aos costumes típicos e a hospitalidade encanta aqueles que por aqui passam.
Esse despertar para o turismo aos poucos desperta também os interesses de ordem pública e privada para os seus valores agregados. Ai que mora o problema. Estamos preparados para isso? De que forma as pessoas passaram conhecer nossos recursos? Foi divulgação? Se for quem fez? Por isso a responsabilidade pela gestão do turismo no lugar perpassa a simples formatação de folder, CD ou divulgação pelas redes de comunicação. É preciso ter responsabilidade e ética a esses valores. O turismo traz um grande crescimento para o local em que é desenvolvido com bom senso.
Sabemos que praticamente todos os estados brasileiros possuem atrativos turísticos e que, este de uma forma ou de outra, antes de tudo deve ser planejado e oferecido ao mercado, criando assim um leque diversificado de produtos.
O grande problema enfrentado é que esses produtos que vem surgindo cada vez mais rápido têm sido vendidos sem o devido preparo, de forma aleatória sem antes passar por um sério planejamento. Com isso, infelizmente inúmeros e sérios problemas tem surgido nesses locais, como: poluição ambiental, urbanização excessiva, depredação dos recursos naturais, violação dos valores da comunidade local, prostituição, drogas entre outros.
Esses problemas, acumulados, trazem aos poucos o desaparecimento do produto e deixam grandes seqüelas nos locais. O planejamento surge, portanto, como uma forma de evitar com que isso aconteça, pois é importante lembrar que:
"Planejamento é um método de trabalho aplicável por quem quiser. Preparar tudo muito bem, acompanhar com o mesmo cuidado a realização e tirar lições do ocorrido" (FERREIRA, 1986).
Nesse mesmo pensamento PETROCHI, (1998), afirma que o planejamento é a definição de um futuro desejado e de todas as providências necessárias à sua materialização.
Porém, apesar de ser uma técnica bastante conhecida, ainda é pouco usada pelos empreendedores do turismo, que ainda encaram o planejamento turístico como mais um gasto desnecessário, sendo isto justamente o contrário, pois quanto menos recursos dispusermos, mais devemos planejar para que sejam bem aplicados.
Devemos encarar o planejamento como um eficiente método de unir pequenas forças, que juntas estarão buscando um melhor desenvolvimento e crescimento do local em gestão.
Portanto, a atividade turística ser identificada como uma força econômica que pode tornar-se, num elemento novo nos meios produtivos da macro ou macroeconomia, certamente em setores onde até pouco tempo não se pensava em desenvolvimento ou não se via uma saída para problemas locais, o turismo está surgindo como uma possibilidade para dinamizar a economia local.
A tendência é animadora e fantástica, despertando cada dia mais infinitas possibilidades de mercado, no entanto a cada dia cresce a expectativa e juntamente com ela uma grande preocupação; que é: de que forma esse desenvolvimento seguirá? Visto que na maioria dos lugares encontramos um ambiente frágil e debilitado, que necessitará de um enorme trabalho de planejamento.
Considerações Finais.
Assim, planejamento turístico, como o planejamento de forma geral, é um instrumento que vem conduzir o crescimento de setores de maneira a estar sempre minimizando os impactos provocados pela atividade e maximizando os benefícios para o local desenvolvido.
Isso não quer dizer que o turismo seja a solução imediata para os problemas econômicos que principalmente os pequenos municípios enfrentam e que é interpretado de uma forma errada por aqueles que são os gestores municipais do turismo.
Antes de tudo, é necessário que seja feito um amplo trabalho de avaliação do referencial turístico, esclarecer a comunidade sobre a atividade, avaliar os pontos positivos e negativos gerados por ele e somente após isso será possível fazer alguma proposição sobre a exploração.
Precisamos ter responsabilidade em lidarmos com a questão turismo. Promover o turismo não é contar o número de cachoeiras que uma região tem, nem muito menos achar que vamos trazer um terminado número de turistas para nossa cidade da noite para o dia e se isso acontecer, pode preparar para as conseqüências.
O que precisamos fazer é identificar esses recursos, analisar se realmente são potenciais, respeitar seu proprietário, saber se possui interesse em transformar o local para visitação, saber quantos hotéis a cidade possui e suas reais condições, depois pensar na promoção do lugar.
Olhando para trás, percebemos que prejudicamos muito nosso ambiente com ações indiscriminadas. Não cuidamos bem desse nosso produto e agora teremos que fazê-lo. Teremos de cuidar da atratividade, da singularidade, ou então o perderemos. Além disso, teremos de educar os turistas.
O denominado turismo sustentável, mesmo com suas vertentes contraditórias é o elemento fundamental que perseguimos, decidirá com firmeza o que temos de fazer, como devemos-nos conduzir quanto ao crescimento econômico, ao bem-estar da comunidade, à satisfação do cliente, à cultura autêntica e aos valores locais.
Concluindo, é ponto pacífico reconhecer no turismo uma alternativa ocorra viável e de grande poder de transformação social, buscando o caminho do desenvolvimento sustentado. Para que ocorra essa evolução, tornar-se necessário o envolvimento do poder publico, dos empresários, produtores rurais, estudantes e de toda população.
Investir em turismo é estar respaldado em uma tendência histórica mundial de crescimento firme e regular. O turismo cresce com o aumento da renda per capita e da população.
Mas o turismo exige gestão, planejamento, respeito e principalmente profissionais que estejam compromissados em buscar uma perspectiva mais coerente com a realidade local, ou seja, é necessário um mínimo de competência administrativa, pautada nos valores humanos e no respeito ao meio ambiente.
Referências Bibliográficas.
PETROCCHI, Mário. Turismo Planejamento e Gestão. 2º. Ed., São Paulo: Ed. Futura, 1998.
BARRETO, Margarida N. Angeli. Planejamento e Organização em Turismo. 4º. Ed. Campinas:Ed. Papirus, 1991.
WHITAKER, Francisco Ferreira. Planejamento Sim e Não. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1979.
RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo e Planejamento Sustentável. Campinas:Papirus, 1997.
fonte: http://destaquein.sacrahome.net/
terça-feira
Brasil 2014: uma visão a partir do marketing e do turismo
Desde os anos 80, quando tive a possibilidade de assistir à Copa do Mundo de 1982, na Espanha, e, posteriormente, de 1984 a 1986, quando atuei como responsável pelo marketing da candidatura de Barcelona aos Jogos Olímpicos de 92, descobri que estes dois grandes eventos esportivos são as mais importantes vitrines mundiais para mostrar um país ou uma cidade ao planeta.
Para aqueles que, como eu, trabalham na área de marketing, ter esta ferramenta à disposição é um privilégio único. A Copa, por ocorrer em uma nação – diferentemente dos Jogos Olímpicos, que estão focados em uma cidade –, oferece maiores possibilidades de ser utilizada como apresentação da imagem de um país. Em 2014, para muitas pessoas será quase a quebra da imagem estereotipada e primária que se tem sobre o Brasil e, para outros, mais experientes, uma renovação desta imagem. Para que isso de fato aconteça é importante que, além dos aspectos técnicos (estádios, organização etc.), sejam também considerados os três aspectos que definem o marketing de um país: Identidade, Personalidade e Comunicação.
A Identidade pode ser simplificada como a soma da história e do presente e transmite informações e valores associados que permitem definir se estamos falando de um país que já foi ou de um país que foi e agora é. O desafio será mostrar um novo Brasil, o que desejamos ser a partir de agora e para os próximos anos, tornando-o uma nação de referência mundial.
Já a Personalidade é a soma do que se faz e como se faz, e que nos leva também às informações sobre as realidades econômica, tecnológica, social, entre outras. E, sobretudo, ao jeito brasileiro de viver a vida, de assistir aos jogos e de fazer com que os turistas valorizem o diferencial que é hoje mais destacado nas pesquisas de satisfação após a viagem ao Brasil, o povo brasileiro.
A Comunicação, terceiro e último aspecto, é o que vamos comunicar e como estes elementos vão ser comunicados em relação ao Brasil, à Copa e às cidades-sedes. Neste ponto, quero enfatizar a grande oportunidade que se apresenta para todo o mundo da comunicação brasileira. É a hora de mostrar que a criatividade, tantas vezes premiada em festivais de publicidade, pode também ser aplicada aos temas da Copa, ao turismo e ao esporte, como bem demonstrou a candidatura do Rio em sua apresentação na Dinamarca.
Este trabalho deve ser compartilhado entre os diferentes responsáveis dos setores público e privado, do País e das cidades. É absolutamente necessário um conteúdo em comum para se garantir a melhor comunicação possível.
Turismo e Copa, um evento que se não existisse deveríamos inventar
Segundo pesquisas feitas para a Copa 2014 e consideradas no Plano Aquarela, de Marketing Turístico Internacional do Brasil, estima-se em 500 mil o número de turistas internacionais que vão desembarcar para assistir ao evento. É uma quantidade importante, porém o mais essencial é reconhecer que o Brasil vai ser notícia de grande interesse para mais de 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Se tivermos a capacidade de seduzir e informá-los sobre o Brasil, sobre a sua imensidade continental, sua diversidade natural, sua cultura viva, sua gente e, sobretudo, o profissionalismo e a qualidade da oferta turística, vamos colocá-lo em um novo patamar, para que seja um País ao qual sempre podem voltar, pois há muito o que conhecer e porque é onde o futuro acontece a cada dia.
O Plano Aquarela 2020, que inclui Copa Brasil 2014 e Jogos Olímpicos Rio 2016, considera que assim que for finalizado o evento na África do Sul, em 2010, o Ministério do Turismo, por meio da Embratur, deverá colocar em prática um conjunto de ações nos espaços e nos meios de turismo para superar todos os desafios técnicos já assinalados. A Copa será em 2014, mas as ações de comunicação e de promoção turística devem ser iniciadas assim que o Mundial deste ano acabar.
Depois, deverá se manter uma atividade média durante dois anos. No momento em que se finalizarem os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, se iniciam os quatro anos mais importantes da história do Brasil na mídia. A hora do Brasil no mundo!
No turismo há experiência e expertise do trabalho internacional, e o apoio vai ser muito importante para lograr o sucesso esportivo e de imagem-País.
Já temos a mídia a nosso favor – o desafio agora é a mensagem!
O gol mais bonito de que me lembro? Romário, Ronaldo e Ronaldinho fizeram alguns maravilhosos, mas para mim o de Messi, com o Barça, na final da Champions 2009, contra o Manchester United, foi a demonstração da qualidade dos baixinhos do Barcelona, grande espetáculo!
Josep Chias é catalão e torcedor do Barça, “o melhor time do mundo”. Doutor em Ciências de Gestão e master em Administração, é engenheiro, palestrante, autor de livros, professor e considerado uma das principais referências mundiais em marketing turístico e público. É presidente da Chias Marketing Ltda., empresa brasileira de consultoria.
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Turismo no Brasil 2011 - 2014
O turismo nacional poderá chegar a 2014, ano de realização da Copa do Mundo no Brasil, comemorando a geração de 2 milhões de ocupações no setor, entrada de R$ 8,9 milhões em divisas internacionais e 73 milhões de desembarques domésticos. Essas são algumas projeções contidas no Documento Referencial Turismo no Brasil 2011/2014, que o ministro do Turismo, Luiz Barretto, lança hoje (21), em Brasília, durante reunião do Conselho Nacional de Turismo (CNT).
“O Turismo vem apresentando resultados positivos nos últimos anos, refletindo os indicadores favoráveis da economia brasileira. Por isso, trabalhamos com projeções otimistas e com a convicção de que o Brasil chegará a 2014 preparado para organizar com competência o principal evento esportivo do mundo e receber os visitantes com qualidade”, afirma o ministro do turismo brasileiro.
O documento foi construído pelas principais entidades e lideranças do turismo nacional. Apresenta uma avaliação sobre o dinamismo do setor dentro do ambiente econômico nacional e internacional e se antecipa aos principais desafios que a iniciativa pública e a privada terão para preparar o turismo brasileiro para a Copa do Mundo de 2014.
O estudo aponta para a consolidação do turismo como produto de consumo do brasileiro. Estima que os desembarques domésticos saltem dos 56 milhões, registrados em 2009, para 73 milhões, em 2014. Projeta também a geração de 2 milhões de empregos formais e informais de 2010 a 2014. A entrada de divisas internacionais deverá crescer 55%, no mesmo período, subindo de R$ 6,3 bilhões para R$ 8,9 bilhões no ano de realização da Copa no Brasil.
A elaboração do documento foi coordenada por um Comitê Gestor, formado por representantes do Ministério do Turismo (MTur), Embratur, Conselho Nacional de Turismo e Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). O trabalho contou com apoio de consultores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e utilizou indicadores do IBGE, Banco Central, Ministério do Trabalho e Emprego, Infraero, entre outros.
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segunda-feira
Empreendedoras na Vila do Pesqueiro, comunidade da Ilha do Marajó /PA
O aumento do capital social e econômico de uma tradicional comunidade pesqueira no litoral paraense, na Ilha do Marajó, é impulsionado pelo empreendedorismo feminino que desponta em atividades turísticas. Dezoito colaboradoras da Associação das Mulheres do Pesqueiro trabalham como artesãs, cozinheiras e anfitriãs do projeto “Viagem Encontrando Marajó” (VEM).
“O projeto visa proporcionar convivência e intercâmbio cultural com os moradores, impulsionando o turismo sustentável baseado na autogestão, no cooperativismo, na valorização da cultura regional e no protagonismo das comunidades locais”.
Jovens e senhoras trabalham na recepção dos visitantes e na hospedagem domiciliar, produzem as refeições e conduzem os passeios oferecidos pela comunidade.
Além das 55 pessoas envolvidas no projeto, os 400 moradores da vila são indiretamente beneficiados pela movimentação financeira gerada pelo setor no local. Os melhores meses para a atividade turística, que se estrutura na região, são junho e julho, com as festas de São João, e novembro e dezembro, durante o período dos sírios e outras festas religiosas.
Os serviços oferecidos pela comunidade são incluídos em pacotes turísticos comercializados pela operadora parceira do projeto. Neste pacote, uma refeição custa, em média, R$ 20, enquanto os passeios pela reserva extrativista e manguezais, conduzidos por pescadores, saem a R$ 15 ou R$ 20. O trabalho diário dos anfitriões, que orientam grupos de turistas, custa aproximadamente R$ 50, e o valor da hospedagem com café da manhã fica em torno de R$ 25.
O projeto VEM foi concebido pelos moradores da Vila do Pesqueiro em parceria com a Associação das Mulheres do Pesqueiro. A proposta é fortalecer a oferta de produtos e serviços de base comunitária na vila, estruturando a atividade turística cooperada para uma demanda crescente de visitantes. Outras informações sobre o destino estão disponíveis em www.vem.org.br
A Vila do Pesqueiro reúne as riquezas da fauna e flora amazônica. Com esse potencial turístico, os moradores recebem grupos de até 10 pessoas, criando uma fonte de renda com o turismo sustentável. Sem hotéis na vila, o turista fica hospedado nas casas de moradores.
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