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Turismo?

Símbolo popular para designar o termo "Turismo"

Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo, o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."

Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.

wikipedia

Evolução Histórica do Turismo


Segundo autores, existe duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que o Turismo se inicia no Século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial. A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.


Idade Antiga
Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao turismo e para o tempo livre em que dedicavam à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e deporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos oráculos de Delfos e ao de Dódona.


Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espectáculos, como os teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (muito conhecidos como o caso de uma vila de férias a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a ‘’Pax Romana’’, o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade económica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.


Idade Média

Peregrino em MecaDurante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.


Idade Moderna

Isabel I, Rainha da Inglaterra e Irlanda.As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.

E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séqüito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.

Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.

Ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.

Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath (Inglaterra). Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias (Niza,…) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.



Idade Contemporânea

Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.



Freedom of the Seas, o maior navio cruzeiro do planeta, símbolo da era das grandes viagens marítimas. Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias européias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.

Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas européias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).

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O “boom” turístico



Partenon em Atenas, Grécia, um dos monumentos antigos mais visitados da Europa.



Ibiza é uma das Ilhas Baleares





Porta de Brandemburgo



Palácio de Westminster e o Big Ben. São alguns dos principais cartões postais de Londres





Torre Eiffel, principal ícone e ponto turístico de Paris



Torre de Tóquio, um dos principais pontos turísticos de Tóquio



Machu Picchu em Cuzco, Peru



O Templo de Kukulcán, em Chichén Itzá, no México



Cancún, no México, um dos principais pólos turísticos do país.


Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico.


O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história. Este desenvolvimento é conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.

A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.

Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.

Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.

Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suíça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.

A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.

Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.

No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes conseqüências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).

Na década de 1970 a crise energética e a conseqüente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda. Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.

Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde,…) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.

A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na comunicação transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.

Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.

Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.

O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.

Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania européia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Européia.

Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.



Definição de turismo

São muitas as definições de turismo. Na concepção do Brasil RS este conceito é amplo e cheio de possibilidades por ser o turismo uma das maiores indústrias do mundo ao mesmo tempo que um setor em super crescimento. A velocidade para este processo rumo ao desenvolvimento máximo e a sustentabilidade a partir dele é dada apenas por quem acredita nesta indústria como mola propulsora de qualidade de vida, sucesso e estabilidade econômica.


O Brasil RS pensa ‘turismo’ como uma gama infinita de possibilidades a serviço do desenvolvimento e da qualificação de vida.
Este setor bem ‘explorado’ toca a evolução de diversos segmentos. Tudo depende da boa a crente articulação de um potencial para isso.
Mexer com turismo quer dizer movimentar não apenas o corpo de um lugar para outro mas também movimentar os setores fundamentais de uma sociedade.



Se pensarmos apenas em termos de atrativo turístico já assim é interminável o potencial, pois o planeta por si só é um legítimo cenário a céu aberto.




Por Simone Bilhalva / Brasil RS

Onde há (está) o turismo?

Questão nada complexa de responder se levadas em consideração as potencialidades em geral de uma sociedade que se considere com seus diferentes atrativos, que se harmonize de forma a compor uma produto turístico, agregando valor a sua história, seus hábitos, suas crenças, suas tradições ...fazendo uso de sua identidade sócio cultural.
De maneira mais concreta é lançar um olhar curioso e empreendedor para cada localidade em especial e o que cada uma tem para exibir. Seja o litoral privilegiado, os eventos de porte invejável, os contornos de relevo (serra, campo, montanha, planície...)o, o clima (calor, frio, neve...), a situação geográfica e nas várias opções que surgem daí ( região de fronteira, litoral ...), no aparato arquitetônico e natural.

As possibilidades a partir desta área está principalmente nas diversas possibilidades a partir da crença no potencial turístico empreendedor. O desenvolvimento está nas mãos de quem venha a acreditar neste setor e considerar o fato deste ser a maior atividade econômica mundial, responsável por uma das maiores fatias da criação de riqueza e de emprego (além do efeito qualificação de vida e hábitos, e, agregação cultural), e, por fim aceitar que atividade turística se consolida como indutora de um desenvolvimento social e sustentável do ponto de vista econômico e ambiental.

É interessante que se pense o turismo como um fenômeno que supre necessidades inerentes ao ser humano, considerá-lo como instrumento eficiente em termos de favorecer a descoberta de origens mesclada de relação entre hábitos e história, de provocar a absorção do conhecimento e a superação do desconhecido; de saciar a sede do diferente e o desejo pela aventura; de acalmar a “angústia por mais”, a necessidade de ir e a ansiedade tão comum no cotidiano.O turismo pode ser a ponte entre o individuo e a interação com seu mundo.

Turismo: importância econômica



Estátua da Liberdade

O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170 milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo.

Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial turístico, como o Brasil.


Praia do Tamariz, Estoril - Portugal

No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um próprio centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e de seu desenvolvimento. Alguns exemplos sobre esse caso são: Vitória, Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba, Ouro Preto, Tiradentes, Paraty, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, entre outras.


São Paulo

Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte econômica, apesar de terem uma ampla economia de influência nacional ou internacional, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Nova York, Los Angeles, Londres, Paris, Tóquio, entre outras.

Muitas delas utilizam diversos tipos de turismo, como: de negócios, lazer, cultural, ecológico(mais aplicado em cidades menores com maior área rural, apesar de existirem reservas florestais em algumas metrópoles), etc.



Rio de Janeiro

Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o mesmo.
Nos Estados Unidos da América, o estado do Havaí, além de ser uma ilha distante do continente, possui também pouca população, em comparação à outros estados, sendo assim, difícil de ter um maior maior crescimento na sua economia. Portanto, o estado teve de optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos pontos turísticos dos Estados Unidos, sendo conhecido por suas belas praias e resorts.

Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Pela sua localização, próxima à regiões de conflitos étinicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser conhecida em diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.




Parati

Turismo ... importante fenômeno para o comportamento humano ... no RS?







A sensação de partir para algum lugar diferente ou curioso, mais quente ou mais frio, bonito, tranqüilo ou badalado, não importa, é no mínimo, estimulante para o ser humano!
As interessantes afirmações a seguir sugerem o começo de uma reflexão sobre a possibilidade de aceitarmos o turismo como uma importante atividade para a constituição do “saber” do ser humano.
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"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não só por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver..." (Mar sem fim, Amyr Klink)
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“O comportamento é definido como o conjunto de reações de um sistema dinâmico em face às interações e realimentações propiciadas pelo meio onde está inserido.” (Wikipédia)
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Sendo assim é natural pensarmos o turismo como um fenômeno q supre necessidades inerentes ao ser humano, considerá-lo como instrumento eficiente em termos de favorecer a descoberta de origens mesclada de relação entre hábitos e história, de provocar a absorção do conhecimento e a superação do desconhecido; de saciar a sede do diferente e o desejo pela aventura; de acalmar a “angústia por mais”, a necessidade de ir e a ansiedade tão comum no cotidiano.


Então, aqui fica a proposta para que o gaúcho se proponha a pensar as seguintes questões:
- O turismo pode ser a ponte entre o individuo e a interação com seu mundo?
- O Rs com seu inigualável aparato arquitetônico, histórico, cultural, geográfico, náutico e natural pode proporcionar a realização deste “público exigente” e a satisfação de uma enorme necessidade de interação e resgate?

O Brasil RS, já tem estas respostas e a determinada ação em função deste imenso potencial e convidamos o Rio Grande do Sul e o mundo a acreditar conosco no desenvolvimento deste rico e nobre estado!


Um abraço cheio de crença 'no turismo que pode acontecer'!!


Simone Bilhalva

Rio grande do Sul - Turismo e desenvolvimento?

Muito há o que ser dito em termos de desenvolvimento no Rio Grande do Sul a partir do setor turístico.
O Estado gaúcho, um dos mais belos do país, é dividido tradicionalmente em nove zonas turísticas: Região Sul; Pampa Gaúcho; Região Central; Região Metropolitana; Região dos Vales; Região das Missões; Região dos Hidrominerais; Serra Gaúcha e Litoral Norte.


Considerando essa pluralidade singular, o projeto “Brasil RS – Turismo e desenvolvimento” propõe a exploração da diversidade de roteiros, a contemplação das inúmeras possibilidades e dos mais diferentes interesses e a difusão da idéia de que o Estado tem potencialidades para o turismo e para que este setor faça parte da rotina de cada cidadão, estando presente em sua vida e contribuindo com sua sobrevivência.

O Rio Grande do Sul é um dos principais destinos turísticos brasileiros, especialmente pela composição entre a preservação cultural de suas tradições, a exuberância de sua natureza e seu clima, diferenciado em relação ao restante do país.


A partir da proposta de desenvolver produtos com caráter turístico-cultural que levem ao conhecimento de todos, inclusive do próprio gaúcho, informações sobre cultura, história, belezas naturais, empreendimentos e as potencialidades turísticas do Estado, o Brasil RS contribui com iniciativas focadas na sustentabilidade do turismo gaúcho, apoiando ações de integração cultural, estruturação e criação de novos roteiros, acreditando que o Estado (e o gaúcho) precisa investir em infra-estrutura de qualidade e vislumbrar a expressividade que possui.
Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento através da divulgação do potencial turístico e empreendedor de cada cidade ou região,é possível explorar diferentes ferramentas de comunicação – televisão, publicações, produção áudio-visual, virtual – entre outras ações de promoção, divulgação, formação de produtos, qualificação de mão-de-obra e integração de roteiros.

O Rio Grande do Sul, em função dos investimentos já realizados e do significativo potencial das diversas regiões, conquistou o status de produto turístico e isso sinaliza para a importância de apresentar as possibilidades de abertura de novos caminhos, incitar o aprimoramento da infra-estrutura e dos serviços turísticos, faz com que se proponha a inovação, a imaginação e a renovação de idéias, assim como novos horizontes e perspectivas.

Considerando que o fomento sustentável do turismo, com ações contínuas e concretas, contribui para o desenvolvimento local e regional das áreas exploradas e que a partir disso crescem os investimentos e a localidade torna-se cada vez mais rica e atrativa, o Brasil RS faz deste ciclo, que age permanente e economicamente em prol da comunidade, seu espaço de ação e investe na possibilidade de contribuir com o despertar da sociedade para o turismo como meio de promoção de desenvolvimento cultural, econômico e social, assim como na participação da produtora em eventos, palestras, programas de rádio e demais meios de comunicação, que proporcionam o debate e a troca de informações sobre o setor turístico, a diversidade das paisagens gaúchas e as diferentes tradições culturais, a perfeita combinação entre o campo e a cidade, a sofisticação com a simplicidade, o encontro do passado com o futuro, do rústico com o moderno que compõem o belíssimo cenário, este “outro” Brasil.


Então, a resposta quanto ao potencial e ao desenvolvimento do Rio Grande do sul em termos de turismo é altamente positiva e temática para diversas reflexões e ações ! O gaúcho e o restante do mundo estão “convidados” a pensar conosco estas infinitas possibilidades, e carimbar este passaporte para todos os recantos do RS !


Planejamento, desenvolvimento e turismo

A Importância do Planejamento no Desenvolvimento Sustentável do Turismo: uma questão de necessidade

No final do século passado o mercado do turismo atingia cifras milionárias e alcançou lugares jamais imaginados que um dia essa atividade atingiria. O turismo internacional foi responsável pela movimentação de cerca de 750 milhões de pessoas em 2003.
Na corrida por esse mercado, o Estados Unidos, a França e a Espanha, são os atuais líderes do receptivo internacional. O Brasil ainda não conseguiu chegar à casa de 1% desse maravilhoso bolo.

A conseqüência disso é que o país deixa de lado significativa fonte de renda, que poderia se tornar como uma alternativa para solucionar a concentração de renda e promover melhoria da própria qualidade de vida nas regiões que não estão inseridas no tradicional circuito econômico nacional.

Todos esses dados nos remetem ao fator principal da questão. Como um país como o Brasil, com um fantástico conjunto de atrativos turísticos naturais, históricos, culturais, antropológicos e edificados não consegue se tornar um mercado atrativo e possui uma baixa expressão no faturamento anual?
A resposta mais rápida encontrada é justamente sobre a falta de planejamento integrado para o turismo, onde uma ação conjunta conseguiria integrar todas as esferas do sistema, tanto em nível local, como estadual e nacional.
No entanto, é preciso avaliar algumas situações sobre essa falta de planejamento. Petrochi (1998, p38), afirma que:

As deficiências do turismo passam inicialmente pela falta de conscientização da população para a sua importância, o que é uma questão cultural. Se a população não se sensibiliza por determinado tema, o político automaticamente o descarta. O político reflete os desejos, as aspirações e as preocupações da população. A população em geral não dá a devida importância ao turismo, e essa indiferença é fatal.


O planejamento deve partir principalmente de incentivos e da busca pela valorização do potencial do lugar. A revitalização da auto-estima da comunidade torna-se elemento chave, pois os valores são resgatados, o que é feio passa a ser bonito e assim esses "lugares" criam suas identidades e entram nos chamados circuitos ou roteiros turísticos.

Esse acesso aos circuitos turísticos acabou por acarretar situações problemáticas para os locais. Regiões de grande beleza e de forte valor turísticos foram esmagadas por especulações imobiliárias, a falta de planejamento acabou comprometendo seu futuro.

Municípios desprovidos de recursos técnicos e financeiros e de lideranças políticas suscetíveis a pressões sofreram deformações, de tal forma, que acabaram provocando danos irreversíveis aos recursos turísticos em todas as ordens.

Notadamente é indispensável. Não podemos mais ver no que vai dar. É preciso tomar ações coerentes com a nossa realidade. Precisamos deixar de pensar que turismo é colocar as roupas nas malas, pegar um meio de transporte e partir rumo às praias. Também é isso, porém, é muito mais. Precisamos olhar um pouco mais para o entorno onde moramos observarmos que existem pessoas que se deslocam de lugares longínquos para conhecer algo em nossa volta que às vezes nós não conhecemos.

O que precisamos fazer é promover uma ação conjunta, ou seja, um planejamento integrado entre os municípios, de forma que cada um eleja seu produto e todos sejam colocados em único sistema, prevalecendo à integração e a troca de oportunidades.
Para isso, o planejamento parte da capacidade dos gestores do turismo local em promover ações que despertam o desenvolvimento com bases sustentáveis e que esses resultados sejam transferidos para uma esfera maior, onde as próprias experiências, sucessos e desafios passam a ser uma proposta para o outro município, que talvez ainda não tenha passado.
Concluindo esse pensamento Ruschmann (2001, 24p), contempla.

Não podemos mais ficar esperando o que vai dar. Vou montar uma pousadinha aqui e depois eu vejo. Vou montar um restaurante aqui, porque a minha mãe cozinha bem demais, faz uma boa feijoada. Isso não dá mais. Então o que fazer?


O que se percebe é que não é mais possível para arriscar em cima da "minha-mãe-cozinha"; não é mais viável para alguém dizer que herdou uma terra lá e vai ver o que fazer com ela. Não mais assim. O turismo não acontece assim, não acontecerá e, aliá, nunca aconteceu.

Se em algum lugar alguém herdou um pedaço de terra e resolveu fazer alguma coisa disso e deu certo, é porque algo ajudou. É preciso que o empreendimento esteja ordenado, planejado, saber quanto custa, quanto precisa cobrar e quanto vai ganhar. Isso é fundamental. O turismo não aceita mais amadorismo, precisamos tratar desta questão com mais profissionalismo e ver que esse segmento exige tanto cuidado como em qualquer outro negócio que se queira administrar ou gestar.

No mínimo, é o que temos de fazer: planejar. Imagine logo pela manhã uma dona de casa entra na cozinha para decidir o que fazer para o almoço, isso precisa ser planejado. Ela não pode decidir entre moqueca ou peixe frito se não há peixe na geladeira. Precisamos prevenir, pensar, prever o que acontecerá e, em função disso, realizar.

Planejar, Uma Questão De Necessidade


O turismo no Brasil tem cada dia mais se consolidado como um setor de grande importância econômica e indica que esta área só atingirá o crescimento quando realmente forem implantados os princípios básicos de planejamento.

Hoje, essa atividade começa dar os seus primeiros sinais em nosso município. Sacramento em função de um conjunto de paisagem singular, uma cultura forte associada aos costumes típicos e a hospitalidade encanta aqueles que por aqui passam.

Esse despertar para o turismo aos poucos desperta também os interesses de ordem pública e privada para os seus valores agregados. Ai que mora o problema. Estamos preparados para isso? De que forma as pessoas passaram conhecer nossos recursos? Foi divulgação? Se for quem fez? Por isso a responsabilidade pela gestão do turismo no lugar perpassa a simples formatação de folder, CD ou divulgação pelas redes de comunicação. É preciso ter responsabilidade e ética a esses valores. O turismo traz um grande crescimento para o local em que é desenvolvido com bom senso.

Sabemos que praticamente todos os estados brasileiros possuem atrativos turísticos e que, este de uma forma ou de outra, antes de tudo deve ser planejado e oferecido ao mercado, criando assim um leque diversificado de produtos.

O grande problema enfrentado é que esses produtos que vem surgindo cada vez mais rápido têm sido vendidos sem o devido preparo, de forma aleatória sem antes passar por um sério planejamento. Com isso, infelizmente inúmeros e sérios problemas tem surgido nesses locais, como: poluição ambiental, urbanização excessiva, depredação dos recursos naturais, violação dos valores da comunidade local, prostituição, drogas entre outros.

Esses problemas, acumulados, trazem aos poucos o desaparecimento do produto e deixam grandes seqüelas nos locais. O planejamento surge, portanto, como uma forma de evitar com que isso aconteça, pois é importante lembrar que:

"Planejamento é um método de trabalho aplicável por quem quiser. Preparar tudo muito bem, acompanhar com o mesmo cuidado a realização e tirar lições do ocorrido" (FERREIRA, 1986).

Nesse mesmo pensamento PETROCHI, (1998), afirma que o planejamento é a definição de um futuro desejado e de todas as providências necessárias à sua materialização.

Porém, apesar de ser uma técnica bastante conhecida, ainda é pouco usada pelos empreendedores do turismo, que ainda encaram o planejamento turístico como mais um gasto desnecessário, sendo isto justamente o contrário, pois quanto menos recursos dispusermos, mais devemos planejar para que sejam bem aplicados.

Devemos encarar o planejamento como um eficiente método de unir pequenas forças, que juntas estarão buscando um melhor desenvolvimento e crescimento do local em gestão.

Portanto, a atividade turística ser identificada como uma força econômica que pode tornar-se, num elemento novo nos meios produtivos da macro ou macroeconomia, certamente em setores onde até pouco tempo não se pensava em desenvolvimento ou não se via uma saída para problemas locais, o turismo está surgindo como uma possibilidade para dinamizar a economia local.

A tendência é animadora e fantástica, despertando cada dia mais infinitas possibilidades de mercado, no entanto a cada dia cresce a expectativa e juntamente com ela uma grande preocupação; que é: de que forma esse desenvolvimento seguirá? Visto que na maioria dos lugares encontramos um ambiente frágil e debilitado, que necessitará de um enorme trabalho de planejamento.

Considerações Finais.

Assim, planejamento turístico, como o planejamento de forma geral, é um instrumento que vem conduzir o crescimento de setores de maneira a estar sempre minimizando os impactos provocados pela atividade e maximizando os benefícios para o local desenvolvido.
Isso não quer dizer que o turismo seja a solução imediata para os problemas econômicos que principalmente os pequenos municípios enfrentam e que é interpretado de uma forma errada por aqueles que são os gestores municipais do turismo.

Antes de tudo, é necessário que seja feito um amplo trabalho de avaliação do referencial turístico, esclarecer a comunidade sobre a atividade, avaliar os pontos positivos e negativos gerados por ele e somente após isso será possível fazer alguma proposição sobre a exploração.

Precisamos ter responsabilidade em lidarmos com a questão turismo. Promover o turismo não é contar o número de cachoeiras que uma região tem, nem muito menos achar que vamos trazer um terminado número de turistas para nossa cidade da noite para o dia e se isso acontecer, pode preparar para as conseqüências.

O que precisamos fazer é identificar esses recursos, analisar se realmente são potenciais, respeitar seu proprietário, saber se possui interesse em transformar o local para visitação, saber quantos hotéis a cidade possui e suas reais condições, depois pensar na promoção do lugar.

Olhando para trás, percebemos que prejudicamos muito nosso ambiente com ações indiscriminadas. Não cuidamos bem desse nosso produto e agora teremos que fazê-lo. Teremos de cuidar da atratividade, da singularidade, ou então o perderemos. Além disso, teremos de educar os turistas.

O denominado turismo sustentável, mesmo com suas vertentes contraditórias é o elemento fundamental que perseguimos, decidirá com firmeza o que temos de fazer, como devemos-nos conduzir quanto ao crescimento econômico, ao bem-estar da comunidade, à satisfação do cliente, à cultura autêntica e aos valores locais.

Concluindo, é ponto pacífico reconhecer no turismo uma alternativa ocorra viável e de grande poder de transformação social, buscando o caminho do desenvolvimento sustentado. Para que ocorra essa evolução, tornar-se necessário o envolvimento do poder publico, dos empresários, produtores rurais, estudantes e de toda população.
Investir em turismo é estar respaldado em uma tendência histórica mundial de crescimento firme e regular. O turismo cresce com o aumento da renda per capita e da população.

Mas o turismo exige gestão, planejamento, respeito e principalmente profissionais que estejam compromissados em buscar uma perspectiva mais coerente com a realidade local, ou seja, é necessário um mínimo de competência administrativa, pautada nos valores humanos e no respeito ao meio ambiente.

Referências Bibliográficas.

PETROCCHI, Mário. Turismo Planejamento e Gestão. 2º. Ed., São Paulo: Ed. Futura, 1998.
BARRETO, Margarida N. Angeli. Planejamento e Organização em Turismo. 4º. Ed. Campinas:Ed. Papirus, 1991.
WHITAKER, Francisco Ferreira. Planejamento Sim e Não. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1979.
RUSCHMANN, Doris Van de Meene. Turismo e Planejamento Sustentável. Campinas:Papirus, 1997.


fonte: http://destaquein.sacrahome.net/

terça-feira

Brasil 2014: uma visão a partir do marketing e do turismo

A importância dos aspectos que definem o marketing de um país: Identidade, Personalidade e Comunicação


Desde os anos 80, quando tive a possibilidade de assistir à Copa do Mundo de 1982, na Espanha, e, posteriormente, de 1984 a 1986, quando atuei como responsável pelo marketing da candidatura de Barcelona aos Jogos Olímpicos de 92, descobri que estes dois grandes eventos esportivos são as mais importantes vitrines mundiais para mostrar um país ou uma cidade ao planeta.

Para aqueles que, como eu, trabalham na área de marketing, ter esta ferramenta à disposição é um privilégio único. A Copa, por ocorrer em uma nação – diferentemente dos Jogos Olímpicos, que estão focados em uma cidade –, oferece maiores possibilidades de ser utilizada como apresentação da imagem de um país. Em 2014, para muitas pessoas será quase a quebra da imagem estereotipada e primária que se tem sobre o Brasil e, para outros, mais experientes, uma renovação desta imagem. Para que isso de fato aconteça é importante que, além dos aspectos técnicos (estádios, organização etc.), sejam também considerados os três aspectos que definem o marketing de um país: Identidade, Personalidade e Comunicação.

A Identidade pode ser simplificada como a soma da história e do presente e transmite informações e valores associados que permitem definir se estamos falando de um país que já foi ou de um país que foi e agora é. O desafio será mostrar um novo Brasil, o que desejamos ser a partir de agora e para os próximos anos, tornando-o uma nação de referência mundial.

Já a Personalidade é a soma do que se faz e como se faz, e que nos leva também às informações sobre as realidades econômica, tecnológica, social, entre outras. E, sobretudo, ao jeito brasileiro de viver a vida, de assistir aos jogos e de fazer com que os turistas valorizem o diferencial que é hoje mais destacado nas pesquisas de satisfação após a viagem ao Brasil, o povo brasileiro.

A Comunicação, terceiro e último aspecto, é o que vamos comunicar e como estes elementos vão ser comunicados em relação ao Brasil, à Copa e às cidades-sedes. Neste ponto, quero enfatizar a grande oportunidade que se apresenta para todo o mundo da comunicação brasileira. É a hora de mostrar que a criatividade, tantas vezes premiada em festivais de publicidade, pode também ser aplicada aos temas da Copa, ao turismo e ao esporte, como bem demonstrou a candidatura do Rio em sua apresentação na Dinamarca.

Este trabalho deve ser compartilhado entre os diferentes responsáveis dos setores público e privado, do País e das cidades. É absolutamente necessário um conteúdo em comum para se garantir a melhor comunicação possível.

Turismo e Copa, um evento que se não existisse deveríamos inventar

Segundo pesquisas feitas para a Copa 2014 e consideradas no Plano Aquarela, de Marketing Turístico Internacional do Brasil, estima-se em 500 mil o número de turistas internacionais que vão desembarcar para assistir ao evento. É uma quantidade importante, porém o mais essencial é reconhecer que o Brasil vai ser notícia de grande interesse para mais de 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo.

Se tivermos a capacidade de seduzir e informá-los sobre o Brasil, sobre a sua imensidade continental, sua diversidade natural, sua cultura viva, sua gente e, sobretudo, o profissionalismo e a qualidade da oferta turística, vamos colocá-lo em um novo patamar, para que seja um País ao qual sempre podem voltar, pois há muito o que conhecer e porque é onde o futuro acontece a cada dia.

O Plano Aquarela 2020, que inclui Copa Brasil 2014 e Jogos Olímpicos Rio 2016, considera que assim que for finalizado o evento na África do Sul, em 2010, o Ministério do Turismo, por meio da Embratur, deverá colocar em prática um conjunto de ações nos espaços e nos meios de turismo para superar todos os desafios técnicos já assinalados. A Copa será em 2014, mas as ações de comunicação e de promoção turística devem ser iniciadas assim que o Mundial deste ano acabar.

Depois, deverá se manter uma atividade média durante dois anos. No momento em que se finalizarem os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, se iniciam os quatro anos mais importantes da história do Brasil na mídia. A hora do Brasil no mundo!

No turismo há experiência e expertise do trabalho internacional, e o apoio vai ser muito importante para lograr o sucesso esportivo e de imagem-País.

Já temos a mídia a nosso favor – o desafio agora é a mensagem!

O gol mais bonito de que me lembro? Romário, Ronaldo e Ronaldinho fizeram alguns maravilhosos, mas para mim o de Messi, com o Barça, na final da Champions 2009, contra o Manchester United, foi a demonstração da qualidade dos baixinhos do Barcelona, grande espetáculo!


Josep Chias é catalão e torcedor do Barça, “o melhor time do mundo”. Doutor em Ciências de Gestão e master em Administração, é engenheiro, palestrante, autor de livros, professor e considerado uma das principais referências mundiais em marketing turístico e público. É presidente da Chias Marketing Ltda., empresa brasileira de consultoria.



www.copa2014.turismo.gov.br

Turismo no Brasil 2011 - 2014

Estudo aponta para crescimento do turismo brasileiro

O turismo nacional poderá chegar a 2014, ano de realização da Copa do Mundo no Brasil, comemorando a geração de 2 milhões de ocupações no setor, entrada de R$ 8,9 milhões em divisas internacionais e 73 milhões de desembarques domésticos. Essas são algumas projeções contidas no Documento Referencial Turismo no Brasil 2011/2014, que o ministro do Turismo, Luiz Barretto, lança hoje (21), em Brasília, durante reunião do Conselho Nacional de Turismo (CNT).

“O Turismo vem apresentando resultados positivos nos últimos anos, refletindo os indicadores favoráveis da economia brasileira. Por isso, trabalhamos com projeções otimistas e com a convicção de que o Brasil chegará a 2014 preparado para organizar com competência o principal evento esportivo do mundo e receber os visitantes com qualidade”, afirma o ministro do turismo brasileiro.
O documento foi construído pelas principais entidades e lideranças do turismo nacional. Apresenta uma avaliação sobre o dinamismo do setor dentro do ambiente econômico nacional e internacional e se antecipa aos principais desafios que a iniciativa pública e a privada terão para preparar o turismo brasileiro para a Copa do Mundo de 2014.

O estudo aponta para a consolidação do turismo como produto de consumo do brasileiro. Estima que os desembarques domésticos saltem dos 56 milhões, registrados em 2009, para 73 milhões, em 2014. Projeta também a geração de 2 milhões de empregos formais e informais de 2010 a 2014. A entrada de divisas internacionais deverá crescer 55%, no mesmo período, subindo de R$ 6,3 bilhões para R$ 8,9 bilhões no ano de realização da Copa no Brasil.

A elaboração do documento foi coordenada por um Comitê Gestor, formado por representantes do Ministério do Turismo (MTur), Embratur, Conselho Nacional de Turismo e Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). O trabalho contou com apoio de consultores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e utilizou indicadores do IBGE, Banco Central, Ministério do Trabalho e Emprego, Infraero, entre outros.




www.copa2014.turismo.gov.br

segunda-feira

Empreendedoras na Vila do Pesqueiro, comunidade da Ilha do Marajó /PA

Mulheres no turismo: experiências de hospitalidade, gastronomia e sustentabilidade

O aumento do capital social e econômico de uma tradicional comunidade pesqueira no litoral paraense, na Ilha do Marajó, é impulsionado pelo empreendedorismo feminino que desponta em atividades turísticas. Dezoito colaboradoras da Associação das Mulheres do Pesqueiro trabalham como artesãs, cozinheiras e anfitriãs do projeto “Viagem Encontrando Marajó” (VEM).

“O projeto visa proporcionar convivência e intercâmbio cultural com os moradores, impulsionando o turismo sustentável baseado na autogestão, no cooperativismo, na valorização da cultura regional e no protagonismo das comunidades locais”.

Jovens e senhoras trabalham na recepção dos visitantes e na hospedagem domiciliar, produzem as refeições e conduzem os passeios oferecidos pela comunidade.

Além das 55 pessoas envolvidas no projeto, os 400 moradores da vila são indiretamente beneficiados pela movimentação financeira gerada pelo setor no local. Os melhores meses para a atividade turística, que se estrutura na região, são junho e julho, com as festas de São João, e novembro e dezembro, durante o período dos sírios e outras festas religiosas.

Os serviços oferecidos pela comunidade são incluídos em pacotes turísticos comercializados pela operadora parceira do projeto. Neste pacote, uma refeição custa, em média, R$ 20, enquanto os passeios pela reserva extrativista e manguezais, conduzidos por pescadores, saem a R$ 15 ou R$ 20. O trabalho diário dos anfitriões, que orientam grupos de turistas, custa aproximadamente R$ 50, e o valor da hospedagem com café da manhã fica em torno de R$ 25.

O projeto VEM foi concebido pelos moradores da Vila do Pesqueiro em parceria com a Associação das Mulheres do Pesqueiro. A proposta é fortalecer a oferta de produtos e serviços de base comunitária na vila, estruturando a atividade turística cooperada para uma demanda crescente de visitantes. Outras informações sobre o destino estão disponíveis em www.vem.org.br


A Vila do Pesqueiro reúne as riquezas da fauna e flora amazônica. Com esse potencial turístico, os moradores recebem grupos de até 10 pessoas, criando uma fonte de renda com o turismo sustentável. Sem hotéis na vila, o turista fica hospedado nas casas de moradores.



www.turismo.gov.br

quarta-feira

SITES OFICIAIS DE TURISMO



Uma boa opção para se preparar para um roteiro ou para conhecer destinos antes de decidir uma viagem, é se utilizar dos sites oficiais de países e localidades.

Em uma viagem virtual você pode estabelecer maior intimidade com o local que desperta sua curiosidade.

Quanto mais turístico e rico o lugar a que se refere, a tendência é que o site de turismo seja mais completo e atrativo.

As informações que esses sites contêm são, em princípio, as mais confiáveis que você pode encontrar, pois é o próprio órgão de turismo do governo que as fornece.

Eles costumam ter versões em diferentes línguas:
IN (inglês); FR (francês); IT (italiano; Al (alemão); ES (espanhol); PT (Português)

Preste atenção às imagens de cada lugar, que dão uma boa idéia do real interesse de cada atração para você.

segunda-feira

COMO TIRAR O PASSAPORTE



1º Passo -
Acesse o site www.dpf.gov.br, lá você encontrará o local mais próximo a sua residência para tirar o seu.

2º Passo
Verifique a documentação necessária. Atenção: Não há renovação nem prorrogação de passaporte, se o seu está com prazo de validade expirado ou prestes a expirar e você deseja obter um novo documento de viagem, serão exigidos TODOS os documentos originais relacionados e você deverá solicitar a emissão no próximo passo.
O interessado na obtenção do Passaporte Comum deve ser Brasileiro nato ou naturalizado, procurar quaisquer das unidades descentralizadas ou postos de atendimento do Departamento de Polícia Federal e apresentar em original os seguintes documentos (Decreto 1983/96, com redação dada pelo Decreto 5978/06):

(conforme legislação, outros documentos poderão ser exigidos havendo fundadas razões)

1.0 Documento de Identidade, para maiores de 12 anos;

Observação: Podem ser aceitos como documento de identidade:

a)cédula de identidade expedida por Secretaria de Segurança Pública;

b)carteira funcional expedida por órgão público, reconhecida por lei federal como documento de identidade válido em todo território nacional;

c) carteira de identidade expedida por comando militar,
ex-ministério militar, pelo Corpo de Bombeiros ou Polícia Militar;

d) passaporte brasileiro anterior;

e) carteira nacional de habilitação expedida pelo DETRAN (modelo atual);

f) carteira de identidade expedida por órgão fiscalizador do exercício de profissão regulamentada por lei;

g) carteira de trabalho e previdência social-CTPS.

1.1 - ATENÇÃO: A pessoa que já teve o nome alterado, a qualquer tempo, em razão de casamento, separação ou divórcio deve apresentar, além do documento de identidade, CERTIDÃO DE CASAMENTO atualizada com as devidas averbações/anotações, para a comprovação de nome(s) anterior(es);

1.2 - A pessoa que teve o nome alterado por decisão judicial deve apresentar, além do documento de identidade, certidão de nascimento atualizada com as devidas averbações/anotações, para a comprovação de nome(s) anterior(es).

1.3 - A criança menor de 12 anos pode apresentar a Certidão de Nascimento em substituição ao documento de identidade;

1.4 - O documento de identidade apresentado poderá ser recusado se o tempo de expedição e/ou o mau estado de conservação impossibilitarem a identificação do requerente;

2.0 - Título de Eleitor e comprovantes de que votou na última eleição (dos dois turnos, se houve). Na falta dos comprovantes, declaração da Justiça Eleitoral de que está quite com as obrigações eleitorais, ou justificativa eleitoral;

3.0 - Documento que comprove quitação com o serviço militar obrigatório, para os requerentes do sexo masculino a partir de 01 de janeiro do ano em que completam 19 anos até 31 de dezembro do ano em que completam 45 anos;

4.0 - Certificado de Naturalização, para os Naturalizados;

5.0 - Comprovante de pagamento da taxa em REAIS, por meio da guia GRU (Guia de Recolhimento da União), que deverá ser preenchida pela internet, sendo necessário o CPF do requerente ou responsável, código da receita e da unidade arrecadadora conforme tabela das receitas existente na própria guia;

Obs: antes de efetivar o pagamento, verifique se a unidade arrecadadora foi preenchida corretamente. Não é possível requerer passaporte em unidade distinta daquela que constar na GRU;

6.0 - Apresentar o Passaporte anterior, quando houver (válido ou não). A não apresentação deste, por qualquer motivo, implica em pagamento da taxa em dobro;

6.1 - O brasileiro que tiver seu passaporte válido inutilizado por qualquer repartição consular ou de imigração estrangeiras, no Brasil ou no exterior (por negativa de visto ou deportação), não está impedido de requerer um novo passaporte. Basta apresentar o passaporte, válido ou não, para cancelamento. Com este gesto, o usuário evitará o pagamento da taxa em dobro e a simulação de extravio do passaporte, pois esta acarreta providências inúteis do DPF visando à recuperação do documento;

7.0 - Apresentar CPF:


7.1 - do próprio requerente, a partir dos 18 anos de idade, se o número deste não constar no documento de identidade apresentado;

7.2 - de um genitor ou responsável ou documento de identidade que contenha o respectivo número, para menores de 18 anos.

Observações:

1 - A Igualdade de Direitos concedida a portugueses não é suficiente para obtenção de Passaporte, sendo necessária a naturalização;

2 - Os passaportes requeridos e não retirados no prazo de 90 (noventa) dias serão cancelados;

3 - Havendo justificadas razões outros documentos poderão ser exigidos a critério da autoridade expedidora.

4 - Para fins de identificação biométrica, o servidor do DPF procederá à coleta de impressões digitais roladas dos dez dedos do requerente de passaporte, de sua fotografia facial e assinatura, por meio de equipamentos eletrônicos próprios.

5 - Para fins de conferência, a fotografia, o nome completo, a filiação, a data e local de nascimento e a assinatura do requerente deverão constar em um ou mais documentos de identidade, salvo o menor de 12 anos que pode apresentar certidão de nascimento, que não contém nem foto nem assinatura.

OBS: Se o requerente for menor de 18 anos
Leia atentamente as informações abaixo antes de solicitar o passaporte do menor.

1.0 - No caso de menor de 18 anos, será exigida autorização expressa de ambos os pais, ou do responsável legal, conforme modelo – clique aqui. O menor obrigatoriamente deverá estar presente no momento do requerimento do passaporte e na sua entrega.

1.1 - Na ausência de um dos pais, apresentar o formulário próprio com a firma do genitor ausente reconhecida em cartório, por autenticidade, ou procuração pública específica autorizando a emissão de passaporte, outorgada por um genitor ao outro.

1.2 - Em caso de óbito de um dos pais, apresentar a Certidão de Óbito original.

1.3 - Na ausência de ambos os genitores deverá ser apresentada procuração pública específica, autorizando a expedição de passaporte para o menor, outorgada por ambos os genitores a pessoa maior, lavrada em repartição notarial no País ou repartição consular brasileira no exterior ou, ainda, lavrada em repartição notarial estrangeira, acompanhada de tradução por tradutor juramentado e devidamente consularizada. Em qualquer dessas hipóteses, deve o procurador acompanhar o menor no ato da expedição e entrega do passaporte.

1.4 - Não serão aceitas procurações nem autorizações lavradas há mais de um ano.

1.5 - Os genitores, o responsável legal ou o procurador deverão apresentar documento de identidade em original.

1.6 - No ato da entrega do passaporte o menor deverá estar acompanhado de um dos genitores, do responsável legal ou procurador.

2.0 - A autorização dos pais para obter o passaporte não supre a autorização para viajar desacompanhado, a qual tem de ser específica e com validade máxima de seis meses.

Observação: a Autorização de Viagem não pode ter prazo de validade superior ao que é fixado nas autorizações expedidas pelo Juiz competente do local do domicílio dos pais ou responsável.

3.0 - Se o menor for viajar para o exterior desacompanhado de um ou de ambos os pais, estes deverão preencher e assinar autorização de viagem, com firma reconhecida em cartório.

4.0 - A falta da autorização de um ou de ambos os pais ou do representante legal, será suprida pelo Juiz competente.

5.0 - Havendo justificadas razões outros documentos poderão ser exigidos a critério da autoridade expedidora.

3º Passo
Solicite a emissão do passaporte. Se tiver dúvidas sobre o preenchimento dos seus dados, ligue para 0800-9782336. Atenção: somente após a inclusão de seus dados será emitida a Guia de Recolhimento da União – GRU.

4º Passo
Pague a GRU, respeitando sua data de vencimento. Este boleto será gerado no proprio site ao preencher os dados solicitados conforme link:


5º Passo
Compareça ao posto do DPF munido da documentação original exigida,GRU paga e protocolo da solicitação. Não é necessário mais levar fotografia, que será coletada no momento do atendimento. Em algumas unidades do DPF é necessário o agendamento prévio. Verifique se você deve agendar o atendimento no posto escolhido.

No site ainda você poderá acompanhar o andamento da emissão de seu passaporte!

Países que brasileiros precisam de visto e média dos custos do mesmo:

Principais Taxas Consulares
(Atualizadas em 26 de JANEIRO de 2009)

**Valores informados sujeitos a variações sem aviso prévio.

ANGOLA BSB/SAO R$ 230,00 visto ordinário
R$ 690,00 visto de trabalho
ARÁBIA SAUDITA BSB R$ 200,00 R$ 150,00
ARGÉLIA
BSB R$170,00
ARMÊNIA
Turismo SAO R$ 110,00
Negócios SAO R$ 80,00
AUSTRÁLIA
Turismo Turismo R$ 153,00 (U$70.00)
Negócios (curta temporada) R$153,00 (U$70.00)
Estudante R$ 689,00 (U$385.00)
Residência Temporária R$ 383,00 (U$170.00)
BENIN
- Turismo / Negócios - R$165,00 de 01 entrada OU R$ 265,00 multiplo
BOLÍVIA
-(Negócios) SAO R$336,00
BURKINA-FASO
SAO US$40,00
CANADÁ
1 entrada SAO R$140,00
Múltiplas entradas SAO R$ 275,00
Máxima para Família SAO R$ 735,00(a partir de 3 pessoas, para visto múltiplo - incluindo pais e filhos até 19 anos - até 05 pessoas)
Estudos SAO R$230,00
Trabalho SAO R$275,00
Trânsito SAO - Isento de taxa
CABO VERDE SAO US$ 60,00*
CAMARÕES BSB R$210,00
CHINA (Pequim)
1 entrada SAO R$210,00
1 entrada (Urgência) SAO R$280,00
2 entradas SAO R$300,00
2 entradas (Urgência) SAO R$370,00
Múltiplas entradas SAO R$415,00
Múltiplas entradas (Urgência) SAO R$485,00
CHINA (Taipei)
1 entrada SAO R$100,00
1 entrada (Urgência) SAO R$150,00
Múltiplas entradas SAO R$200,00
Múltiplas entradas (Urgência) SAO R$300,00
COSTA DO MARFIM
1 entrada BSB R$150,00
Múltiplas entradas BSB R$300,00
CONGO
30 DIAS BSB R$ 408,00
06 MESES BSB R$1604,00
CUBA
Turismo SAO R$ 70,00
Negócios SAO R$210,00
EGITO
Turismo 1 entrada BSB R$ 80,00
Turismo Múltiplas entradas BSB R$100,00
Negócios 1 entrada BSB R$120,00
Negócios Múltiplas entradas BSB R$170,00
ESTADOS UNIDOS DA AMERICA
Turismo B2: R$ 301,30
Negócios: B1/B2: R$ 439,30
Estudos ou intercambio F1 ou J1: R$ 393,30
Transito C1: R$ 301,30
Trabalho H1B:R$ 531,30
Trabalho Blanket Petition L1: R$ 1.681,30
Trabalho Notice of Action L1: R$ 531,30
Taxa de agendamento de visto: R$ 38,00 (paga para qualquer tipo de visto- válida para agendamento de entrevista 01 única vez. Não válido para alterar data de entrevista já agendada e caso necessário, recolher nova taxa de agendamento)
GABÃO
BSB US$120,00
GHANA
1 entrada BSB R$105,00
Múltiplas entradas BSB R$210,00
GUADALUPE
SAO R$160,00
GUIANA FRANCESA
SAO R$ 160,00
GUIANA INGLESA
Turismo BSB ISENTO DE VISTO
Negócios BSB R$ 75,00
GUINE - REPÚBLICA
Turismo / Negócios BSB US$50,00
INDONÉSIA
BSB R$90,00
INDIA
(SAO/BSB/RIO - de acordo com local de residência)
Turismo ( validade de até 06 meses) = R$ 145,00
Negócios( validade de até 01 ano) = R$ 435,00
Conferências ( validade de até 03 meses) = R$ 290,00
Estudante ( validade de até 05 anos) = R$ 270,00
Trabalho ( validade de até 01 ano) = R$ 435,00
IRÃ
BSB R$170,00
IRAQUE
BSB R$220,00 US$30,00
JAPÃO
SAO/RJ/CWB/ETC R$ 47,00
JORDÂNIA
SAO R$ 85,00
KUWAIT
BSB R$ 270,00
LÍBANO
1 entrada SAO R$84,00
2 entradas SAO R$150,00
Múltiplas entradas SAO R$210,00
LÍBIA
BSB R$ 200,00 (negócios) / R$ 600,00 ( trabalho)
MARTINICA
(Ilha Francesa) SAO R$160,00
MÉXICO
SAO/BSB/RIO R$ 89,00( turismo) R$ 328,00 (negócios)
MOÇAMBIQUE
1 entrada BSB R$150,00
1 entrada (Urgência) BSB R$180,00
Múltiplas entradas BSB R$270,00
Múltiplas entradas (Urgência - 90 dias permanência) BSB R$312,00
Múltiplas entradas (Urgência - 180 dias permanência) BSB R$620,00
MYANMAR
Turismo BSB R$60,00
Negócios BSB R$80,00
NIGÉRIA
Turismo BSB R$180,00
Negócios BSB R$310,00
Trabalho BSB R$620,00
NOVA ZELÂNDIA
Estudos SAO R$ 250,00
Trabalho SAO R$ 250,00
Visto de Visitante (qdo necessário): R$ 180,00
PAQUISTÃO
Turismo BSB R$ 85,00
Negócios BSB R$ 150,00
QUÊNIA BSB R$110,00
REPÚBLICA DOMINICANA
Turismo SAO R$50,00
Negócios SAO R$50,00
RÚSSIA
Turismo 10 dias úteis SAO US$65,00*
Turismo 7 dias úteis SAO US$70,00*
Turismo 5 dias úteis SAO US$125,00*
Turismo 2 dias úteis SAO US$150,00*
Turismo dia seguinte SAO US$170,00*
Turismo mesmo dia SAO US$185,00*
Negócios 10 dias úteis SAO US$60,00*
Negócios 7 dias úteis SAO US$70,00*
Negócios 5 dias úteis SAO US$80,00*
Negócios 2 dias úteis SAO US$90,00*
Negócios mesmo dia SAO US$110,00*
SERVIA
Turismo 1 entrada BSB R$ 74,00
Turismo 2 entradas BSB R$140,00
Turismo Múltiplas entradas BSB R$200,00
Negócios BSB R$ 298,00
SENEGAL
SAO/BSB R$79,00
Turismo 1 entrada BSB R$ 80,00
Turismo 2 entradas BSB R$160,00
Turismo Múltiplas entradas BSB R$224,00
Negócios BSB R$364,00
SÍRIA
CWB/SAO R$ 78,00
SUDÃO
Turismo/ Negócios 01 entrada BSB R$82,00
Turismo / Negócios múltiplas entradas BSB R$164,00
SURINAME
Negócios BSB US$ 45,00
Turismo BSB US$ 30,00
SRI LANKA BSB US$ 75,00
TOGO SÃO US$ 50,00
UCRANIA
Turismo BSB/CWB R$ 175,00 (01 entrada)
Turismo Urgência BSB/CWB R$ 350,00 (01 entrada)
Turismo BSB/CWB R$ 250,00 ( 02 entradas)
Turismo Urgência BSB/CWB R$ 500,00 ( 02 entradas)
Negócios BSB/CWB R$ 200,00 ( 01 entrada)
Negócios Urgência BSB/CWB R$ 400,00 ( 01 entrada)
Negócios BSB/CWB R$ 250,00 ( 02 entradas)
Negócios Urgêncua BSB/CWB R$ 500,00 ( 02 entradas)
Negócios BSB/CWB R$ 575,00 ( Mul. Entradas)
Negócios Urgência BSB/CWB R$ 1.150,00 ( Mult. Entradas)
VENEZUELA
Negócios BSB US$ 60,00*
VIETNÃ
Duração de 15 dias (1 entrada) BSB R$90,00
Duração de 30 dias (1 entrada) BSB R$120,00
Duração de 30 dias (múltiplas entradas) R$150,00
Duração de 6 meses (múltiplas entradas) R$250,00
Taxa de Urgência: Acrescentar 30% ao valor da taxa correspondente (depende de disponibilidade consular)
ZAMBIA
Turismo / Negócios BSB U$ 50,00
ZIMBABWE
Turismo/ Negócios 01 entrada BSB U$65,00

PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR


Quem viaja para o exterior e pretende dirigir deve providenciar junto ao Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito) ou às Ciretrans (Circunscrição Regional de Trânsito) a nova PID (Permissão Internacional para Dirigir).

Por determinação do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), a PID passa a ser padronizada e emitida diretamente pelos órgãos estaduais de trânsito.

A PID é aceita em mais de cem países (ver relação abaixo), porém não é válida para circular em território nacional, portanto, não substitui a CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

O condutor que ainda tiver com a CNH antiga (sem foto), deverá trocar pela nova antes da emissão da PID, pois a foto utilizada na permissão será a mesma da Carteira Nacional de Habilitação.

A PID terá a mesma categoria, restrições médicas e validade da Carteira Nacional de Habilitação.
Não será emitida a PID aos condutores que estiverem habilitados apenas na categoria “ACC” (conduzir ciclomotores), aos que estiverem cumprindo suspensão do direito de dirigir ou aos que tiverem restrições administrativas ou judiciais que impeçam a expedição da CNH.
Caso o condutor tenha que entregar a CNH para cumprir alguma penalidade, será exigida também a entrega da Permissão Internacional.


Países que aceitam a Permissão Internacional para Dirigir (PID):
África do Sul, Albânia, Alemanha, Angola, Argélia, Argentina, Austrália, Áustria, Azerbaidjão, Bahamas, Barein, Belarus (Bileo Rússia), Bélgica, Bolívia, Bósnia-Herzegóvina, Bulgária, Cabo Verde, Cazaquistão, Chile, Cingapura, Colômbia, Coréia do Sul, Costa do Marfim, Costa Rica, Croácia, Cuba, Dinamarca, El Salvador, Equador, Eslováquia, Eslovênia, Estados Unidos, Estônia, Federação Russa, Filipinas, Finlândia, França, Gabão, Gana, Geórgia, Grécia, Guatemala, Guiana, Guiné-Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, Indonésia, Irã, Israel, Itália, Kuweit, Letônia, Líbia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Marrocos, México, Moldávia, Mônaco, Mongólia, Namíbia, Nicarágua, Níger, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales), República Centro-Africana, República Democrática do Congo, República Checa, Republica Dominicana, Romênia, San Marino, São Tomé e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sérvia e Montenegro, Suécia, Suíça, Tadjiquistão, Tunísia, Turcomenistão, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Venezuela e Zimbábue.

Documentos necessários para solicitação da PID:
- cópia da CNH válida
- requerimento de solicitação de PID preenchido e assinado (modelo abaixo)
- comprovante de pagamento da taxa.


Modelo de Requerimento de Solicitação da PID

Ilmo. Sr. Dr. Delegado de Polícia Divisionário da Divisão de Habilitação do DETRAN-SP ou Diretor da Circunscrição Regional de Trânsito – CIRETRAN do Município de ................

(Qualificação do Condutor)

Nome: ____________________________________________
Endereço: ______________________________ nº _________
Complemento: ________________ Bairro: ________________
Cidade: _____________________ CEP.: _________________
Telefone: ____________________
RG: ______________________ CPF: ____________________
C.N.H. nº do Registro RENACH: _________________________
Validade da C.N.H.: __________________________________
Entrega do Documento: _______________ (Informar: Balcão ou Correios)

Vem mui respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, solicitar a expedição da PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR – PID, nos termos da Portaria DETRAN-SP nº 1.154/06.


Local e data: ___________________________



Assinatura: _____________________________



(Obs.: Juntar cópia da Carteira Nacional de Habilitação e comprovante de pagamento da taxa)

Dúvidas sobre passaporte

Para onde posso viajar sem passaporte?

Para Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile.

Brasileiros que viajam para esses países só precisam mostrar o RG (carteira de entidade de classe ou civil não são aceitas). O documento de identidade deve estar em bom estado e ser recente. Isso significa que você precisa manter a foto atualizada no seu RG para evitar problemas na fronteira. Agora, se quiser fazer compras no free shop, vai ter de apresentar o passaporte. As lojas dos aeroportos brasileiros não aceitam carteira de identidade como documento.


Meu pedido de passaporte pode ser negado pelas autoridades brasileiras?
Sim, caso tenha alguma pendência grave com a Justiça. Isso atinge pessoas que cometeram crimes contra a União, foram condenadas em processos, tiveram a prisão decretada ou estão impedidas de deixar o país por mandado judicial. Se você emitiu cheque sem fundo e seu nome foi parar no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), não se preocupe: seu pedido de passaporte será concedido ou renovado. Tudo porque o direito de ir e vir é garantido pela Constituição.


Meu passaporte ainda não venceu, mas não me deixaram embarcar. Por quê?
Deve ter sido porque faltavam menos de seis meses para a validade vencer. Muitos países adotam essa regra com a justificativa de que a autorização de estada para turistas costuma ser de seis meses - e o passaporte poderia expirar nesse período. Em geral, as próprias companhias aéreas checam a data do vencimento do documento e não permitem, quando necessário, o embarque do passageiro. Esse é um procedimento comum, por exemplo, entre as empresas dos Estados Unidos. No caso de o seu passaporte estar vencido, mas com o visto americano ainda válido, você será obrigado a viajar com os dois passaportes (o novo e o antigo, em que está o visto) para mostrar à Imigração americana e passar por ela sem problemas.


Perdi meu passaporte. Como posso retornar ao Brasil?
O passaporte somente poderá ser concedido mediante a apresentação de todos os documentos exigidos por lei. Nesse caso, o consulado do Brasil no país em que você estiver poderá lhe dar um documento - gratuito - denominado ARB (Autorização de Retorno ao Brasil), válido exclusivamente para retornar ao Brasil. Você poderá retirar seu novo passaporte no Brasil, quando tiver com todos os documentos novamente em mãos.

TUDO SOBRE: BAGAGEM


Franquia

Com destino aos EUA, Europa e África do Sul, o passageiro tem direito de levar dois volumes de até 32kg cada, com no máximo 158cm como soma de altura, largura e comprimento em todas as classes.
Para os demais destinos, pode-se levar um volume com 20kg na classe econômica e 30kg na primeira classe ou classe executiva.
Em vôos regionais, o limite é de 10kg em aviões com até 20 assentos.
Crianças de até 2 anos não têm direito a bagagem em qualquer vôo.

Durante a busca por boas tarifas aéreas, muitos agentes esquecem de um detalhe que para alguns poderá fazer uma grande diferença no custo final de uma passagem aérea: a franquia de bagagem. Esse detalhe torna-se mais importante quando o passageiro opta por usar várias cias aéreas, entre elas cias de baixo custo (low cost), para atingir aquele destino desejado.

Tipos de franquia:

Existem duas formas de franquia de bagagem: conceito peso e conceito peça. Dependendo do destino, a cia aérea pode usar um ou outro conceito. No caso do conceito peso, as cias determinam a franquia como um número de quilos permitidos para serem despachados sem custo. Algumas cias limitam o número de peças que podem ser transportadas usando essa franquia, outras não. O excesso de bagagem geralmente é cobrado por quilo extra. O conceito peça, muito utilizado quando envolve vôos de/para a América do Norte e vôos partindo do Brasil, determina que a franquia será determinada por um número máximo de peças, normalmente duas, e um peso máximo por peça. O excesso é pago usando um valor fixo para cada peça extra. Pode-se ainda pagar uma taxa quando a mala supera o peso ou o tamanho máximo aceito pela cia dentro da franquia. Nos dois conceitos, geralmente, há um limite máximo de peso por peça para que essa possa ser transportada (pagando ou não excesso de bagagem).


Apresentação das regras:

Cada cia aérea tem suas regras e uma forma de exibi-las. Algumas cias têm regras simples e claramente apresentadas, tendo inclusive um atalho na página principal encaminhando o consumidor diretamente à página onde as regras encontram-se apresentadas. Em determinados sites, é necessário navegar por várias páginas até encontrar a informação procurada. Outras cias têm um sem número de regras ou uma regra específica para cada destino onde atua, dificultando em muito a informação do consumidor. Certas cias apresentam apenas as normas básicas, colocando ressalvas de que a franquia varia conforme a tarifa escolhida, ou seja, você vai ter que simular a compra de uma passagem para confirmar qual franquia associa-se a tarifa em questão. Nem sempre os valores cobrados pelo excesso de bagagem são apresentados no site, sendo que os valores finais, nesses casos, só podem ser acessados através de contato direto com a cia aérea.


Vôos em code share ou em cias parceiras:

Normalmente, as regras e valores apresentados no site da cia aplicam-se aos vôos totalmente operados por ela. Muitas cias alertam que vôos em code share (apesar de vendidos por ela como seus, são operados por outra cia) ou vôos de cias parceiras podem ter franquias e custos de excesso de bagagem diferentes das apresentadas em seus sites.


Status elite no programa de fidelidade:

Passageiros que possuem um status elite (níveis mais altos) no programa de fidelidade da cia ou no programa de uma cia parceira de aliança (Star Alliance, Oneworld e Skyteam) que opera o vôo, normalmente, são agraciados com uma franquia de bagagens ampliada.




Transporte de animais
O transporte de animais é possível desde que sejam atendidas as seguintes exigências: fornecimento de atestado de sanidade animal obtido junto à Secretaria Estadual de Agricultura ou em um posto do departamento de defesa animal, embalagem de transporte adequada ao tipo e tamanho do animal, solicitação de reserva de 48 horas e receita do veterinário, indicando a quantidade de tranqüilizante ministrada ao animal quando o transporte for na cabine dos passageiros.



Alfândega
O turista procedente do exterior, que ingressar no país via aérea, está isento de impostos referentes a roupas e objetos de uso pessoal em quantidades compatíveis com a duração e finalidade da viagem; livros e objetos até o limite de US$ 500 (quinhentos dólares americanos) por pessoa, ou equivalente em outra moeda.



Danificação, extravio ou violação
Em caso de danos ou sinais de violação, a bagagem deve ser retirada da esteira do aeroporto pelo passageiro, que precisa comunicar o problema imediatamente à companhia aérea. Será preenchido um relatório contendo os detalhes sobre os danos causados. A empresa aérea será responsabilizada e deverá pagar indenização ou reparo da bagagem.

Em caso de extravio, o passageiro deverá comunicar o problema antes de deixar a área de entrega das bagagens. Será preenchido um relatório em três vias, com descrição do volume e conteúdo. A empresa tratará de localizar a bagagem e, se não obtiver êxito, será obrigada a indenizar o passageiro.


Itens transportados gratuitamente
Bolsa de mão, maleta ou equipamento que possam ser acomodados sob o assento do passageiro ou em compartimento próprio da aeronave, com peso máximo de 5 quilos e dimensão total não excedendo a 115 centímetros. Porém, essa norma não se aplica a crianças (que pagam 10% da tarifa).



Excesso
Em vôos internacionais, a taxa cobrada é de 1% por quilo do valor do bilhete aéreo não promocional. Em vôos regionais, a taxa é de 1% ou 2% da tarifa básica regional por quilo. No ato do despacho, a empresa aérea deve entregar ao passageiro o comprovante correspondente à bagagem embarcada, com indicação dos pontos de partida e destino e número da etiqueta de bagagem, quantidade, peso e valor declarado dos volumes. O comprovante serve como prova de contrato do transporte da bagagem.



Despacho
VOOS NACIONAIS
No caso do passageiro efetuar uma conexão em um ponto intermediário, entre a origem e o destino, tendo que trocar de aeronave e esta for de uma congênere (outra companhia aérea), o mesmo deverá retirar sua bagagem e apresentar-se novamente para embarque na Cia. reservada.
VOOS INTERNACIONAIS
Para cada destino e Cia. aérea envolvida há procedimentos distintos com relação ao despacho de bagagem. Portanto, se houver conexões, apenas na hora da apresentação para embarque, deverá ser consultada a possibilidade do despacho ser direto ao destino final. Para embarque com destino aos Estados Unidos será feito um pequeno questionário sobre o conteúdo de sua bagagem.



Identificação
As bagagens devem estar sempre identificadas, tanto na parte externa quanto na interna, com nome, endereço, telefone, inclusive um outro endereço e telefone para contato no destino.

Para facilitar a visualização de sua bagagem na esteira do aeroporto, coloque sinais externos bem visíveis que facilitam seu reconhecimento. Retire imediatamente sua bagagem da esteira, após o desembarque. Na mala de mão, leve sempre uma troca de roupa e um casaco. Confira a voltagem do país de destino e leve adaptadores de aparelhos elétricos.


BAGAGEM AO EMBARCAR



O que o viajante NÃO pode levar para o exterior como bagagem

Não são conceituados como bagagem, no sentido aduaneiro, mesmo que levados pelo viajante:

# Objetos destinados a revenda ou a uso industrial
# Automóveis, motocicletas, motonetas, bicicletas com motor, trailers e demais veículos automotores terrestres
# Aeronaves
# Embarcações de todo tipo, motos aquáticas e similares e motores para embarcações

O que é PROIBIDO levar para o exterior

O viajante não pode levar do Brasil:
- Peles e couros de anfíbios e répteis, em bruto
- Animais silvestres, lepidópteros e outros insetos e seus produtos, sem guia de trânsito, fornecida pelo Ministério do Meio Ambiente
- Quaisquer espécies aquáticas, em qualquer estágio de evolução, sem autorização do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
- Sem autorização do Ministério da Cultura:
. Quaisquer obras de arte e ofícios tradicionais, produzidos no Brasil até o fim do período monárquico, as oriundas de Portugal e incorporadas ao meio nacional durante os regimes colonial e imperial e as produzidas no estrangeiro, nesses mesmos períodos, e que representem personalidades brasileiras relacionadas com a História do Brasil ou paisagens e costumes do País;
.Bibliotecas e acervos documentais, completos ou parciais, constituídos de obras brasileiras ou sobre o Brasil, editadas nos séculos XVI a XIX;
. Coleções de periódicos com mais de dez anos de publicação, bem assim quaisquer originais e cópias antigas de partituras musicais.

Bagagem Acompanhada – Procedimentos na saída do Brasil

Os residentes no Brasil, em viagem temporária ao exterior, que portarem, como bagagem, bens que possam estar sujeitos ao pagamento de tributos quando retornarem ao Brasil, principalmente os de elevado valor – tais como notebooks e câmeras fotográficas –, devem declará-los junto à Alfândega do local de saída do País, utilizando a Declaração de Saída Temporária de Bens (DST), que deverá ser apresentada em duas vias, para assegurar o retorno desses bens sem pagamento de tributos, ainda que eles sejam portados por terceiros, independentemente do prazo de permanência no exterior e das razões de sua saída.

Uma vez declarada a sua saída, o viajante não precisa declarar esses bens à Aduana ao retornar ao País, mas ele precisa manter a DST em mãos, pois ela pode ser solicitada pela fiscalização.

A DST tem validade permanente, ou seja, a mesma DST pode ser utilizada em várias viagens.

O viajante que estiver saindo do Brasil portando valores em montante superior a R$10.000,00 (dez mil reais) ou o equivalente em outra moeda, em espécie, cheques ou cheques de viagem, é obrigado a apresentar a Declaração Eletrônica de Porte de Valores (e-DPV), por meio da internet, e se apresentar à fiscalização aduaneira do local de saída do País, para fins de conferência.

Bagagem Desacompanhada – Procedimentos na saída do Brasil

Os bens integrantes de bagagem desacompanhada devem ser submetidos a despacho aduaneiro de exportação, por meio da Declaração Simplificada de Exportação (DSE), formulada em microcomputador conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), podendo, nesse caso, ser dispensado o procedimento de habilitação para utilizar o Siscomex, se a declaração for elaborada por um funcionário da Aduana ou por um despachante aduaneiro nomeado pelo viajante.

Veículos (automóveis, motocicletas, bicicletas motorizadas, casas rodantes, reboques, embarcações de recreio e desportivas e demais veículos similares, de uso particular, utilizados para fins de turismo) – Procedimentos na saída

Residentes no Brasil:

Se o viajante sair por via terrestre, conduzindo o veículo: nenhum procedimento junto à Aduana, desde que o condutor porte a documentação exigida na legislação aplicável ao viajante e o veículo não transporte mercadorias que, por sua quantidade ou características, façam supor finalidade comercial, ou que sejam incompatíveis com as finalidades do turismo (vide art. 309 do Decreto nº 4.543/02);

Outras situações: efetuar o despacho aduaneiro do veículo, sob regime de exportação temporária, por meio de Declaração Simplificada de Exportação (DSE) formulada em microcomputador conectado ao Siscomex, podendo, nesse caso, ser dispensado o procedimento de habilitação para utilizar o Siscomex, se a declaração for elaborada por um funcionário da Aduana ou por um despachante aduaneiro nomeado pelo viajante.


Residentes no exterior:
Veículos registrados em país integrante do Mercosul e conduzidos pelo proprietário ou por pessoa por ele autorizada, residentes no país de matrícula: nenhum procedimento junto à Aduana, desde que o condutor porte a documentação exigida na legislação aplicável ao viajante e o veículo não transporte mercadorias que, por sua quantidade ou características, façam supor finalidade comercial, ou que sejam incompatíveis com as finalidades do turismo (vide art. 309 do Decreto nº 4.543/02);

Se o viajante residir em país não integrante do Mercosul, qualquer que seja a via de transporte utilizada, inclusive o próprio viajante conduzindo o veículo: utilizar o formulário Declaração Simplificada de Exportação (DSE), estabelecido no art. 31 da Instrução Normativa SRF nº 611/06 e reexportar o veículo admitido temporariamente no Brasil


Bens excluídos do conceito de bagagem, levados para o exterior pelo viajante
Além dos bens enquadrados no conceito de bagagem, o viajante pode levar consigo para o exterior, mediante a apresentação da nota fiscal de compra respectiva, outros bens adquiridos no Brasil até o limite de US$ 2,000.00, desde que eles não estejam sujeitos a controles específicos de outros órgãos da Administração Pública (como, por exemplo, a Vigilância Sanitária ou o Ministério da Agricultura) e não se subordinem ao regime de cota ou contingenciamento de exportação.

Os bens que não se enquadrarem no conceito de bagagem, cujo valor total exceda o limite de U$ 2,000.00 ou para os quais não seja apresentado o documento fiscal correspondente, só poderão sair do País se efetuado o seu despacho aduaneiro de exportação, por meio:

do formulário Declaração Simplificada de Exportação (DSE) de que trata o art. 31 da Instrução Normativa SRF nº 611/06, se o valor total dos bens for igual ou inferior a US$ 1,000.00;

da DSE, registrada no Siscomex, se o valor total dos bens for igual ou inferior a US$ 50,000.00, podendo, nesse caso, ser dispensado o procedimento de habilitação para utilizar o Siscomex, se a declaração for elaborada por um funcionário da Aduana ou por um despachante aduaneiro nomeado pelo viajante ou, ainda, se a exportação for realizada por intermédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ou de empresa de transporte expresso internacional (Courier); ou

da Declaração de Exportação (DE), registrada no Siscomex, se o valor total dos bens for superior a US$ 50,000.00, após o interessado ser habilitado para utilizar o Siscomex, podendo a declaração ser registrada pelo próprio viajante ou por um despachante aduaneiro por ele nomeado.

Atenção:
- A exportação por meio do Siscomex é um procedimento que não é tão simples para as pessoas não habituadas aos procedimentos aduaneiros, por essa razão, se for o caso, aconselha-se que o viajante se informe das providências e dos prazos necessários antes da sua saída para o exterior.

- Atendidas determinadas condições, o viajante pode levar para o exterior outros bens, excluídos do conceito de bagagem.


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